O custo de um voto para se eleger deputado federal na Bahia é maior do que o valor desembolsado por um candidato de São Paulo. O candidato eleito com voto mais caro no estado foi José Rocha (União Brasil), que declarou R$2.669.097,86 em recursos para o TSE e recebeu 78.833 votos. Ou seja, ele desembolsou uma média de R$33,86 por cada voto que recebeu.
Os números são fruto de um levantamento feito pelo site Metrópoles, que apontou o estado de Roraima como o local onde candidatos gastaram mais, em média, no país, para conseguir um voto. por lá, os eleitos tiveram que investir R$ 59,21 para cada voto conquistado nas urnas.
Em segundo lugar na lista de estados, está Tocantins. Cada voto para os eleitos no estado custou, em média, R$ 37,56 para a campanha. Em seguida, estão Amapá, com R$ 36,58, Rondônia, com R$ 28,38, e Sergipe, com R$ 26,05.
O candidato que gastou mais por voto foi Lazaro Botelho (PP-Tocantins), que investiu R$ 170,70 para cada apoio que conquistou nas urnas.
Já o que precisou de menos verba para conquistar o eleitor foi Eduardo da Fonte (PP-Pernambuco). Cada voto para o deputado custou R$ 0,04.
Nos quatro maiores colégios eleitorais, o voto com menor custo foi recebido por candidatos eleitos em São Paulo: R$ 8,35. Neste recorte, a Bahia tem o voto mais caro.
No Rio de Janeiro, o custo foi de R$ 13,45, enquanto em Minas Gerais, de R$ 13,04. Quarto maior colégio eleitoral, a Bahia teve uma eleição custando média de R$13,55 por voto.
Quem teve a eleição com custo x benefício melhor no estado foi o deputado reeleito Paulo Magalhães (PSD), que desembolsou R$4,36 por cada um dos seus 107.093 votos. Ele investiu R$466,4 mil na campanha.
A Bahia elegeu 39 nomes para deputados federais, para mandatos a partir de janeiro de 2023, sendo os mais votados: Otto Filho (PSD), Elmar Nascimento (União Brasil) e Diego Coronel (PSD).
Fonte:BNews