O Fabrico Licor Roque Pinto nasceu há mais de um século. A receita foi passada de pai para filho, e já está na terceira geração de produtores, os netos do falecido Roque Pinto, e iniciando a quarta geração. Rosival Pinto, conhecido como “Rose”, que atualmente está à frente do negócio diz que no passado o local que hoje abriga a produção funcionava como uma fábrica de charutos, na época em que o fumo era fundamental para a economia da região.
“Na época junina, meu avô ofertava o Licor para os clientes como uma cortesia. Quando meu pai assumiu o negócio, passou a vendê-lo. A procura era grande, então ele viu a possibilidade de ampliar os negócios”, conta Rosival.
“Aqui a gente faz tudo com as próprias mãos, desde a seleção das frutas, passando pela mistura dos ingredientes, envasamento, embalagem. Nós só trabalhamos com a máquina humana. Hoje, os licores são conservados, diferentemente do passado, em barris feitos de madeira jequitibá rosa que tem o poder de amaciar a bebida. Os barris ainda expelem o excesso de açúcar, e, o álcool que é colocado a mais termina evaporando”, afirma.
O processo de produção atual é praticamente o mesmo de quando o negócio começou. A única diferença surgiu há alguns anos, com a aquisição de liquidificadores industriais para acelerar o processo de tritura dos frutos. Antes eram equipamentos domésticos que davam conta do serviço.
São fabricados hoje mais de 30 (trinta) sabores de Licor, entre eles: jenipapo, maracujá, cupuaçu, amendoim, cada um com seus cuidados específicos.
Acompanharam a visitação, o Historiador Marivaldo do Amaral, os Coordenadores do Projeto Paulo Gabriel e Jomar Lima, a Jornalista Liz Senna, além de toda a equipe de filmagem e produção.
Fonte: Diário da Notícia