Em reunião realizada pela APLB Sindicato, na tarde desta quinta-feira (13), os trabalhadores de educação decidiram, com maioria dos votos (92,8%), pelo estado de greve, pela continuidade das aulas remotas e pelo retorno das atividade presenciais somente após a imunização completa, com aplicação das 1ª e 2ª doses da vacina. A reunião aconteceu virtualmente e está disponível no Youtube e Facebook da APLB.
Segundo o coordenador geral da entidade, Rui Oliveira, a decisão em não retomar as atividades presenciais encontra apoio não só de pais e mães de estudantes, mas de profissionais de educação de quase todos os 417 municípios.
“É um pleito pela vida das famílias dos estudantes e de todos os envolvidos no processo educacional”, declara Rui Oliveira. “Repudiamos enfaticamente, também, o assédio moral que pais e mães de alunos da rede municipal tem sofrido para levarem seus filhos às escolas”, completa.
O coordenador geral da APLB se refere às denúncias chegadas ao sindicato de que pais e mães estão sendo pressionados a levarem seus filhos às escolas, caso contrário, terão suspensos benefícios como vagas em creches, bolsa-família e cestas básicas. “São denúncias graves e precisam ser apuradas, por isso entramos com uma representação no Ministério Público da Bahia (MP-BA) cobrando”, informou.
Na ocasião, o sindicato também repudiou o ofício 27/2021 , enviado pela Secretaria Municipal de Educação (SMED) às Gerências Regionais de Educação, na última terça (11), ameaçando cortar 2/3 da carga horária semanal dos profissionais que não realizarem as atividades presenciais.
A categoria definiu pela realização de uma carreata na segunda-feira (17), a partir das 10 horas, com saída do Vale do Canela até a SMED, localizada na Garibaldi e agendou nova reunião ampliada para a quinta-feira (20).
O Metro 1 entrou em contato com a Smed, mas ainda não obetve retorno a respeito das manifestações do sindicato dos professores.
Fonte:Metro1