As movimentações recentes na composição da chapa majoritária envolvendo o PT animaram a base de oposição ao governo. Lideranças ligadas ao bloco liderado pelo ex-prefeito de Salvador e postulante ao governo da Bahia ACM Neto (UB) apontaram que a eventual substituição de Jaques Wagner (PT) por Otto Alencar (PSD) seria um “estouro no PT da Bahia”.
Segundo avaliação de outra liderança, “eles [chapa petista] entrariam bem menos competitivos” na disputa do final do ano. O movimento teria vindo de Rui que definiu que seria candidato ao Senado e obrigou os aliados a se adaptarem. Para não ruir o tripé formado entre PT, PSD e PP na Bahia. Com a decisão do governador, o senador Otto Alencar (PSD), que seria candidato à reeleição, seria deslocado para a candidatura ao Palácio de Ondina.
O arranjo contemplaria apenas PT e PSD, restando a vaga de vice para uma definição até o começo de abril, prazo final para desincompatibilização. O Progressistas, de João Leão, herdaria um mandato tampão de 9 meses e, conforme avaliação de lideranças da esquerda, perderia a preferência por continuar na chapa.