O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) defendeu, nesta tarde (8), que o Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) reanalise a decisão do ministro Edson Fachin, que anulou monocraticamente as condenações do ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva no âmbito da Lava Jato, fato que o torna elegível em 2022.
Para Bolsonaro, a decisão do ministro não causa “estranheza”, pois, segundo ele, “Fachin sempre teve uma forte ligação com o PT”.
“Qualquer decisão dos 11 ministros é possível prever o que pensa e botam no papel. Fachin sempre teve uma forte ligação com o PT. Não nos estranha. Não pode um homem só ser o senhor do destino de um julgamento como esse. É questão de Plenário uma decisão dessa aí”, disse Bolsonaro em entrevista à CNN.
Bolsonaro ainda citou “a bandalheira realizada pelo PT durante o governo”, pontuando as delações premiadas feitas por executivos da estatal.
“Eu acredito que o povo brasileiro não queria sequer ter um candidato como esse, imagina eleger. Não a menor dúvida disso pelo mal que causou ao Brasil como um todo.”