Os três ministros citados por Sergio Moro como testemunhas das interferências do presidente Jair Bolsonaro na Polícia Federal receberam orientação da área jurídica do governo para não manifestarem quaisquer informações à imprensa sobre as reuniões citadas pelo ex-chefe da Justiça.
Os ministro mencionados por Moro foram o Casa Civil, Walter Souza Braga Netto, o da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos, e o do Gabinete de Segurança Institucional, Augusto Heleno Ribeiro.
Por meio de nota, a Secretaria de Governo informou que “ainda não foi notificada oficialmente no processo em questão”. Procurados pelo iG Último Segundo, o ministro Augusto Heleno alegou que não se manifestaria e a assessoria de Braga Netto não retornou.