Ex-presidente do Bahia, Marcelo Guimarães, se defende sobre dívida milionária do clube: “já existia”
Não é só na Justiça que a dívida do Esporte Clube Bahia com a empresa Ingresso Fácil tem tomado maiores proporções. O assunto se tornou motivo para trocar de farpas entre atuais e ex-gestores do clube. Prova disso é que o ex-presidente, Marcelo Guimarães Filho, emitiu nota de esclarecimento rebatendo as informações divulgadas nas redes sociais oficiais do Tricolor nesta terça-feira (12).
No posicionamento, enviado à reportagem do BNews, ele classificou a nota do clube como “meias verdades” que acaba sendo transformada em “grande mentira”. O ex-cartola se defendeu da responsabilidade pela dívida milionária, em torno de R$ 21 milhões, e garantiu que o débito foi adquirido antes da sua gestão. Por fim, Guimarães acusa os gestores, após seu mandato, de tornarem a dívida quatro vezes maior.
Nota de Esclarecimento sobre a publicação nas redes sociais do Esporte Clube Bahia
COM MEIAS VERDADES SE CONTA UMA GRANDE MENTIRA!
Lamentável a acusação equivocada dos gestores pós intervenção teratológica do Esporte Clube Bahia sobre dívida contraída pelo Clube que – é bom esclarecer – não foi originada na minha gestão.
Isso porque, quando assumi a presidência do esporte Clube Bahia, a dívida existente com a empresa Ingresso Fácil já existia pois a mesma era a gestora dos ingressos comercializados dos jogos do time por volta de 2002. Já encontrei a dívida e como tantas outras, apenas autorizei que fosse firmado um acordo financeiro para liquidar a mesma e evitar uma demanda judicial pois, inclusive, a referida ainda prestava serviços para o Clube.
A responsabilidade do pagamento das dívidas é do time, ou seja, a gestão pós intervenção deveria ter honrado com os pagamentos de forma parcelada do referido debito, sendo certo que a ação judicial movida pela Ingresso Fácil no ano de 2014 só demonstra claramente que os gestores não foram eficientes em obstaculizar essa demanda judicial.
Pior! Com a falta de gestão e consequentemente a demanda judicial, o valor antes negociado que deveria ser liquidado de forma parcelada, PASMEM, QUADRIPLICOU ! Tempos sombrios dessa nova gestão que vive de marketing para esconder a fraca administração.