Os caminhoneiros não receberam muito bem a proposta do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) de oferecer uma ‘ajuda’ a 750 mil membros da categoria para compensar o aumento no preço do diesel.
Presidente da Associação Nacional de Transporte do Brasil (ANTB), José Roberto Stringasci disse, em conversa com o jornal Folha de S. Paulo, que os caminhoneiros não vão recuar das ameaças de fazer uma paralisação no dia 1º de novembro enquanto a política de preços dos combustíveis não for alterada.
“Eles já fizeram até um reajuste no piso mínimo do frete. Mas isso, como se diz no nosso linguajar de motorista, é um ‘melzinho na chupeta’, o famoso ‘tapinha nas costas’ que a categoria já vem levando desde 2018”, diz.
Segundo o líder, a medida anunciada pelo governo não será suficiente para impedir a próxima manifestação porque os caminhoneiros exigem o cumprimento do frete mínimo.
“A gente não aceita auxílio nem quer esmola. Vai precisar mais do que isso para desmobilizar”, afirmou.
Bolsonaro prometeu o novo benefício durante um evento nesta quinta-feira, mas não detalhou valores nem a origem dos recursos. Segundo ele, os números serão apresentados nos próximos dias.