O ministro Bruno Dantas, do Tribunal de Contas da União (TCU), determinou nesta quarta-feira (27) a suspensão de parte dos contratos de publicidade do Banco do Brasil relacionadas a propaganda em sites, blogs, portais e redes sociais.

Segundo o G1, a medida, no entanto, não se abrange a portais, sites, blogs e redes sociais vinculados a empresas concessionárias de serviços de radiodifusão. A decisão também não é válida para jornais e revistas que existam há mais de 10 anos.

De acordo com a publicação, o ministro atendeu a um pedido feito pelo procurador Lucas Furtado, do Ministério Público Federal (MPF), junto ao TCU. O pedido em questão visa a investigação de suposta interferência do secretário de Comunicação do Planalto, Fabio Wajngarten, e do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), filho do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), em uma das propagandas do banco.

Na última semana, o parlamentar filho do presidente da República reclamou, em uma rede social, da decisão do Banco do Brasil de suspender publicidade feita no site Jornal da Cidade Online, que é acusado de propagar informações falsas. Wajngarten, por sua vez, sinalizou que iria interferir para que o BB voltasse atrás na decisão. O Banco do Brasil voltou a veicular publicidade no site acusado de propagar fake news.