Zé Love teve uma curta passagem pelo Vitória, mas o tempo foi suficiente para o atacante se tornar torcedor do clube. Segundo o atleta, em entrevista à Equipe dos Galáticos, a temporada de 2016 na Toca foi intensa o suficiente para que ele se apaixonasse pelo Rubro-Negro.
“Tive uma passagem curta no clube, mas com certeza ficou marcada na minha história. Foi muito intenso. Quando cheguei, o Vitória era o penúltimo colocado do Brasileiro. Todo jogo era uma final. Quando você vive esses momentos, tem o lado ruim, mas também o bol. você vê a paixão do torcedor, se emociona, a torcida enchia o estádio. Raramente vi em algum clube uma paixão como essa. Parecia que eu tinha sido formado no Vitória”, disse.
O atacante garantiu que não aceitaria jogar pelo Bahia devido ao amor pelo Leão. “Sou grato demais ao Vitória. Tenho muito orgulho de ter vestido essa camisa. Torço muito para que as coisas melhorem e o Vitória volte para onde nunca deveria ter saído, que é a Série A. Hoje sou torcedor do Vitória. Nunca jogaria no Bahia. Se o Bahia me enviasse um contrato amanhã, eu recusaria”.
Ainda sobre a passagem no Rubro-Negro e a atual situação financeira, Zé Love revelou que em 2016, quando o clube era administrado por Raimundo Viana e Manoel Matos, não existiam atrasos em pagamentos ao elenco. “Era tudo em dia. Não tive nenhum problema financeiro com o Vitória. O Vitória pagava tudo em dia. Até o bicho para fugir do rebaixamento era em dia. Vejo que o Vitória passa por problemas financeiros hoje, mas na minha época era tudo correto”.
Ele lamentou, porém, não ter permanecido mais tempo no Barradão. “Cheguei a fazer o contrato de renovação, mas infelizmente mudou a diretoria e não deu certo. Minha vontade era permanecer”.
Mas, apesar de toda a lembrança da temporada que passou na Toca, Zé Love também não esqueceu de recordar os anos de 2010 e 2011, quando conquistou grandes títulos com o Santos. “Foi o começo de tudo na minha carreira, foi a explosão. Ganhamos de tudo. Fomos campeões paulistas, da Copa do Brasil, até sobre o Vitória, e da Libertadores”.
Por fim, o jogador, hoje aos 32 anos, revelou o que o fez aceitar a proposta para defender o Brasiliense, seu atual clube, que se encontra na Série D do Brasileirão. “Estava no mundo asiático. Quando resolvi voltar para Brasil e surgiu o projeto do Brasiliense. É um clube que hoje está na Série D, mas o projeto é muito grande. Poucos clubes têm a estrutura que o Brasiliense tem. Me colocaram nesse projeto, com um contrato de três anos. Esse projeto é, em dois anos, estar na Série B. Pela estrutura e as pessoas que estão aqui, tem tudo para dar certo. Estou feliz aqui. Fiz sete jogos nesse ano e marquei sete gols”.