A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) anunciou nesta terça-feira a proibição de venda, distribuição e uso, além do recolhimento voluntário, de dois lotes de produtos da marca Chocolates Garoto Ltda. por suspeita de contaminação.

O procedimento foi iniciado pela própria empresa depois de constatar danos em um dos equipamentos. De acordo com nota da Anvisa, os possíveis pequenos fragmentos de vidro nos produtos dos lotes mencionados podem causar lesões na boca ou nas mucosas.

A agência destaca, no entanto, que, segundo a documentação apresentada pela Garoto, a maior parte dos produtos sob suspeita não foi comercializada. Ainda assim, algumas unidades foram distribuídas principalmente em Vila Velha, capital do Espírito Santo, e no estado de Santa Catarina.

Para descobrir se o produto adquirido faz parte do lote em recolhimento, a Anvisa orienta que é possível verificar o número no verso do rótulo, próximo ao lacre. Se forem identificados os códigos de lote 225212941G ou 225312941G, a agência reforça que os chocolates não devem ser consumidos.

Para troca do chocolate ou reembolso gratuito, recomenda que a embalagem seja guardada e o contato com o Serviço ao Consumidor da Garoto seja realizado pelo telefone 0800 055 95 50 ou pelo e-mail sacgaroto@garoto.com.br.

Veja como identificar o lote

Como identificar lotes de chocolates Garoto recolhidos pela Anvisa. — Foto: Reprodução / Anvisa

Como identificar lotes de chocolates Garoto recolhidos pela Anvisa. — Foto: Reprodução / Anvisa

Resposta da Garoto

A empresa informa que “está promovendo o recolhimento voluntário de um lote do tablete Chocolate Garoto 80g Caju (L 225212941G, validade 09/09/2023) e um lote do tablete Chocolate Garoto 80g Caju e Passas (L 225312941G, validade 10/09/2023), após ter identificado a possibilidade remota de que algumas unidades desses lotes tenham sido produzidas com pequenos fragmentos de vidro”.

A empresa diz ainda na nota que “suspendeu imediatamente a distribuição e comercialização desses dois lotes de produtos e esclarece que a ação de recolhimento é restrita aos Estados de Santa Catarina e Espírito Santo, onde os lotes foram distribuídos. Grande parte das unidades envolvidas já foi recolhida pela empresa, que está colaborando com as autoridades para que as demais unidades sejam recolhidas”.

“A suspeita da presença de pequenos fragmentos de vidro provem da quebra de um sensor na linha de fabricação, que pode ter tido algum contato com os referidos lotes. A empresa reforça que a qualidade e segurança de seus produtos são prioridades inegociáveis, e que adota rígidos padrões e controles em todas as etapas do processo produtivo e de distribuição”, finaliza a nota.

Fonte: OGlobo