Das três vacinas para o coronavírus que são testadas em Salvador atualmente, a da Universidade de Oxford já foi aplicada em mais de 700 baianos. Até ontem, dos 1,5 mil voluntários da Bahia, 719 receberam as doses, que podem ser da vacina em teste ou do placebo, que é a imunização contra a meningite.
Os voluntários foram selecionados desde a abertura das inscrições para os soteropolitanos, no dia 11 de julho, e quem foi vacinado não sabe qual dose tomou. Eles serão acompanhados durante pelo menos um ano no Hospital São Rafael por pesquisadores do Instituto D’Or, que coordena os estudos em Salvador e comanda a unidade de saúde.
O estudo mundial é fruto de uma parceria da Universidade de Oxford, do Reino Unido, com a empresa biofarmacêutica AstraZeneca. No total, 50 mil pessoas participam dos testes em todo o mundo, sendo 10% delas no Brasil. Em São Paulo, são 2 mil voluntários, e no Rio de Janeiro, são 1,5 mil.
Na segunda-feira (10), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou que os voluntários brasileiros que já receberam a primeira dose da vacina de Oxford possam tomar uma segunda, respeitando o intervalo entre 4 e 6 semanas.