O número de mortes por complicações da Covid-19 no Brasil dobrou em pouco mais que duas semanas e nesta segunda-feira (1) chegou a 30.046. As informações são das secretarias estaduais de saúde.
Desde que a primeira morte foi registrada, em 17 de março, o Brasil levou dois meses para somar 15.662 mortes, em 16 de maio. Depois disso o salto que faz dobrar o número de vítimas ocorreu em aproximadamente uma quinzena, de acordo com o G1.
Com esta contagem, o Brasil se junta a outros três países que ultrapassaram a triste marca dos 30 mil mortos, ficando lado a lado com a Itália, que já foi o epicentro da doença na Europa, o Reino Unido um dos que teve a taxa de mortes mais aceleradas do mundo e os Estados Unidos que já contam mais de 100 mil baixas.
O Brasil alcançou esse número a 76 dias de se confirmar a primeira morte por Covid-19 no país, em 17 de março. O primeiro país a ultrapassar esse marco, e também o mais rápido, foi os EUA. Em 14 de abril, eles registravam 30.262 mortos, apenas a 45 dias da confirmação do primeiro óbito por Covid-19.
Em seguida, o Reino Unido chegou a 30.076 no dia 6 de maio. O pais demorou 61 dias desde a primeira morte para registrar esse alto número de vítimas do coronavírus. Em 8 de maio, a Itália contabilizou 30.201 mortos, 77 dias depois de registrar o primeiro óbito.
Segundo o levantamento mais recente da Universidade Johns Hopkins, em números absolutos, os EUA são o país que mais tem mortos por Covid-19, com 104.658. Em seguida está o Reino Unido (39.127), a Itália (33.975) e o Brasil.
A taxa para cada 100 mil habitantes aponta que o Brasil tem 14 mortes a cada 100 mil. Essa taxa mostra o efeito do vírus em países menos populosos, como o Reino Unido (66,6 milhões) e a Itália (60,3 milhões de habitantes), em comparação com os EUA (329,5 milhões) e Brasil (209,5 milhões).
Nessa comparação, o país fica atrás dos Estados Unidos (31,8), da França (42,9), da Itália (55,4) e do Reino Unido (58,7). Nestes países, o pico diário de mortes foi alcançado há mais tempo que no Brasil, e muitos já passam por um processo de desaceleração na contagem de mortos.