Forte chuva que atinge a cidade de Maragojipe, no Recôncavo Baiano, provocou alagamento em vários pontos do município e invadiu casas de moradores na noite de sábado (6). A prefeitura decretou situação de emergência e anunciou a suspensão nas aulas presenciais nas escolas do Município até a próxima quarta-feira (10).
De acordo com o prefeito Valcínio Armede, pelo menos 28 famílias estão desalojadas somente na área urbana.
Não há registro de pessoas mortas nem feridas, e ainda não foram contabilizados os danos causados pela chuva nos distritos da cidade.
Residências ficaram sem energia elétrica e internet durante a manhã deste domingo (7) e técnicos trabalham para normalizar o serviço. Segundo Valcínio, prefeituras de cidades vizinhas enviaram pessoas para auxiliar os trabalhos no município e há previsão de mais chuva durante a tarde.
Por causa das fortes precipitações, tubulações foram danificadas e a previsão é que a situação seja normalizada em pelo menos cinco dias. A Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa) informou que o abastecimento está interrompido em Maragojipe e nas localidades de Nagé e Coqueiros.
Segundo a empresa, o reparo seria concluído na tarde deste domingo e o fornecimento de água retomado de forma gradativa em até 48 horas. No entanto, os técnicos encontraram uma linha de distribuição que foi danificada com a chuva e ainda não há previsão para o reparo completo.
Imagens feitas por moradores mostram agentes da prefeitura e pessoas da cidade quebrando parte da porta de imóveis para dar vazão à água no interior das casas. Outras, mostram pessoas caminhando em meio ao alagamento, com volume de água na na altura da coxa.
“A rua completamente alagada. Chuva que a gente nunca viu na nossa vida. Esse é o momento de estar unido, é uma situação difícil. Pode perder móveis, o que for, mas não perde a vida. Estamos firmes”, diz um dos homens.
A prefeitura informou que disponibilizou uma pensão no bairro Enseada para abrigar as famílias que tiveram as casas inundadas. Segundo o órgão, equipes da Defesa Civil e Assistência Social realizam triagem nas residências para apurar os danos causados pela chuva.