A taxa de desemprego no Brasil subiu para o recorde de 13,8% no trimestre encerrado em julho, atingindo 13,13 milhões de pessoas, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Mensal (PNAD Contínua), divulgada hoje (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Foram 7,2 milhões de postos de trabalho fechados em apenas três meses.

É a maior taxa de desemprego da série histórica da pesquisa, iniciada em 2012, refletindo os impactos da pandemia de coronavírus, que afetam a economia desde o final de março. Em comparação ao trimestre encerrado em fevereiro, o aumento foi de 1,2%. Já em relação ao mesmo trimestre de 2019, o índice subiu 2%.

Em termos de número de desempregados, o contingente de 13,13 milhões no trimestre encerrado em julho é o maior desde abril do ano passado, quando havia 13,17 milhões de desocupados. O recorde histórico foi registrado em março de 2017 (14,1 milhões). O nível da ocupação (porcentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar) também chegou ao patamar mais baixo da série, caindo para 47,1%.